sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Cade as orações?

Sinto-me preso a você,
Preso a um sentimento que não consigo esconder.
Um dia já fui calmo,
Agora ando por ai tenso e preocupado.
Um aperto a cada respirar,
Com essa dor, coração pode parar.
Já parou só você não reparou,
Aqui estou! Onde estou?
Se um dia me acharem, para aquele que me ache, peço que liberte meu espírito,
Se um dia me procurarem, pelo menos olhem nas poesias, apenas por instinto.
Nelas a razão de meu desaparecimento,
Deitado; as paredes parecem estar em movimento.
No escuro, vejo vultos, ouço vozes,
Sozinho; psicótico e agora ouvindo vozes.
Cadê as orações?
Busco nelas as minhas reações.
Nada se mexe meu corpo está parado, em minha mente um furacão,
Pensamentos numa próxima ação.
Contudo, suas algemas não têm fechadura,
Aspiro me livrar e arrumar uma abertura.
Por que me agride se eu não fiz nada a ti?
Machuca mortalmente seus ataques contra mim.
por: Patriarca

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