terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Meu medo do escuro

Aqui o escuro não me da medo, É como se eu pudesse ver através de seu segredo;
Observar sua essência fria, E fugir das sombras que a luz cria;
No escuro meus medos não me assustam, As crises não me perturbam;
O distúrbio emocional é tranqüilizado, E a agitação psicomotora brevemente controlado;
Meu medo do escuro ficou para trás e já posso enxergar por entre caminhos;
Antes escondidos, mas agora tão nítidos que meus olhos recusam as lagrimas, atribuídas as dores causadas por uma luta de esgrima;
O escuro altera a percepção de qualquer pessoa, a minha já se nega a perturbar-se por qualquer coisa,
Na penumbra da noite qualquer barulho espanta o mais covarde nem da cama se levanta,
Audaz, bravo e intrépido eu sigo atrás do som tenebroso, por um rumo obscuro e assombroso;
Aqui o escuro não me da medo, Agora sei de seus segredos,
Sei que o ruído assustador, é o meu coração pulsando sua dor.
por: Patriarca